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SEM TÍTULO

Dados da Peça
Designação/Título:  SEM TÍTULO
Autor: Fernando Conduto
Morada: A1, Área de Serviço de Mealhada / Cantanhede, sentido Norte/ Sul
Freguesia:  União de Freguesias da Mealhada Ventosa do Bairro e Antes
Concelho: Mealhada
Coordenadas GPS:  40.333330,-8.493356
Data de Inauguração: 2000
Promotor: Brisa – Auto-Estradas de Portugal
Materiais da Peça: Aço corten
Dimensões/Medidas
Altura: 750cm
Largura: 400cm
Profundidade: 150cm
Outras Dimensões Importantes:  750cmx400cmx150cm
Descrição/Tema: A escultura que se encontra no sentido Norte/Sul é constituída por uma coluna imponente a qual por sua vez tem no seu cume três lâminas de aço corten conexas. As peças interagem, cruzam-se, integram-se numa ideia de vias, caminhos, dentro de uma leitura individual numa abrangência minimalista que é própria do percurso artístico do escultor. Reduzida às suas linhas essenciais e com recurso explícito ao rigor geométrico mecânico proporcionado pela tecnologia industrial, Fernando Conduto desenvolveu uma linguagem puramente abstracta, objectiva e anónima, livre de qualquer referência supérflua ou gesto expressivo. O peso do metal converte-se num valor explícito, tanto quanto a instabilidade do seu equilíbrio, a leveza do seu desenho ou a densidade sugerida pela sua massa.
Historial: Em 4 de Junho de 1992 o protocolo celebrado com a Secretaria de Estado da Cultura veio consagrar o papel relevante da Brisa como mecenas das artes e da cultura. O acordo afirmado foi mais longe incluindo a intenção de desenvolver manifestações de âmbito artístico e cultural. Deste modo as estações de serviço constituindo-se como zonas de lazer poderiam igualmente servir como espaços privilegiados de divulgação e promoção quer das regiões servidas pelas auto-estradas quer da própria cultura e arte portuguesa. O princípio estabelecido foi lançado nos cadernos de encargos dos concursos de construção, equipamento e exploração de áreas de serviço que a Brisa resolveu subconcessionar. A solução encontrada para atingir os objectivos propostos recaiu sobre a escultura, ou painéis cerâmicos, mas cuja escala e tridimensionalidade fosse susceptível de fixar a atenção dos observadores em movimento que viajam e param nas estações de serviço.
Bibliografia: OLIVEIRA, Paulo; HALL, Aline Gallash; GONÇALVES, Maria José, Arte nas Auto-Estradas, Brisa, Lisboa, 2001. PEREIRA, José Fernandes, Dicionário de Escultura Portuguesa. Lisboa, 2005.
Ano Registo Fotográfico: 2010
Fotografo:  DRCC