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SEM TÍTULO

Dados da Peça
Designação/Título: SEM TÍTULO
Autor: Fernando Conduto
Morada: A1, Área de Serviço de Mealhada / Cantanhede, sentido Sul / Norte
Freguesia:  União de Freguesias da Mealhada Ventosa do Bairro e Antes
Concelho: Mealhada
Coordenadas GPS:  40.333065,-8.492685
Data de Inauguração: 2000
Promotor: Brisa – Auto-Estradas de Portugal
Materiais da Peça: Aço corten
Dimensões/Medidas
Altura: 150cm
Largura: 150cm
Profundidade: 150cm
Outras Dimensões Importantes:  150cmx150cmx150cm
Descrição/Tema: Nesta escultura, em aço laminado corten, sentimos o apelo do artista às formas primeiras do geometrismo claro. Num eixo marcadamente vertical uma forma rectilínea que tem na sua base um volteamento, parece rodar não só um triângulo equilátero, com a circunferência tocando-lhe, como também uma outra forma. Embora não contenha uma grande imponência pelas dimensões, a sua harmonização é perfeita. Existe um apelo que se pretende descodificado por cada observador perante tal obra e, parafraseando o escultor, «é do apelo, do silêncio das formas e volumes que eventualmente se estabelece a comunicação: o ver depois do olhar».
Historial: Historial: Em 4 de Junho de 1992 o protocolo celebrado com a Secretaria de Estado da Cultura veio consagrar o papel relevante da Brisa como mecenas das artes e da cultura. O acordo afirmado foi mais longe incluindo a intenção de desenvolver manifestações de âmbito artístico e cultural. Deste modo as estações de serviço constituindo-se como zonas de lazer poderiam igualmente servir como espaços privilegiados de divulgação e promoção quer das regiões servidas pelas auto-estradas quer da própria cultura e arte portuguesa. O princípio estabelecido foi lançado nos cadernos de encargos dos concursos de construção, equipamento e exploração de áreas de serviço que a Brisa resolveu subconcessionar. Na obra de Fernando Conduto persiste a procura de uma clarificação da especificidade da linguagem escultórica, colocando problemas de ordem estática e fundando-se em noções de equilíbrio, instabilidade, apoio ou contrapeso que parecem desafiar permanentemente a gravidade e a ordem natural dos corpos no espaço. Como o próprio referiu «os “adereços escultóricos” que crio para o espaço urbano só têm sentido se tiverem mistério e forem enigmáticos, de modo a fazerem desviar o olhar».
Bibliografia: OLIVEIRA, Paulo; HALL, Aline Gallash; GONÇALVES, Maria José, Arte nas Auto-Estradas, Brisa. Lisboa, 2001. PEREIRA, José Fernandes, Dicionário de Escultura Portuguesa, Lisboa, 2005.
Ano Registo Fotográfico: 2010
Fotografo:  DRCC