Monumento a Afonso Duarte, de arte contemporânea, constituído por uma estrutura de três placas em betão ao alto, que estreitam até ao topo, onde subitamente se tornam mais largas curvando-se no sentido inverso, como se fizessem parte do perfil da cabeça em bronze de inspiração naturalista, um efeito concebido pelo facto de a cabeça se encontrar sensivelmente ao mesmo nível, sobre um dos semicírculos que interligam as placas.

Monumento inaugurado em 1984, como homenagem a Joaquim Afonso Fernandes Duarte (1-1-1884 a 5-3-1958), natural do concelho, da freguesia de Verride, povoação da Ereira, licenciado em Ciências Físico-Naturais. Tendo sido impedido de lecionar em 1932, pelo governo da altura, dedica-se a partir daí quase exclusivamente à literatura e investigação em pedagogia e etnografia. Foi cofundador, com António de Sousa, Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e Vitorino Nemésio, da revista coimbrã “Tríptico” (1924), colaborou ainda em várias publicações periódicas, como “A Águia, Contemporânea”, “Presença”, “Manifesto”, “Portucale”, “Notícias do Bloqueio”, “Cadernos de Poesia ou Litoral”.