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MONUMENTOS AOS MORTOS DA GRANDE GUERRA

Dados da Peça
Designação/Título: MONUMENTOS AOS MORTOS DA GRANDE GUERRA
Autor: José Sousa Caldas (1894-1965)
Morada: Av. Dr. Lourenço Peixinho
Freguesia: União das Freguesias da Glória e Vera Cruz
Concelho: Aveiro
Coordenadas GPS: 40.642011,-8.651908
Data de Inauguração: 27 de Abril de 1934
Promotor: Câmara Municipal de Aveiro
Materiais da Peça: Granito, calcário e bronze
Dimensões/Medidas
Altura:  9,03m
Outras Dimensões Importantes: Base do chão 0,70m x 4,00m x 4,64m / base do pedestal 0,60m x 2,38m x 2,27m / estrutura em calcário 1,30m x 2,05m x 4,12m / pedestal 2,73m x 1,41m x 1,28m / estátua 3,35m x 1,60m x 1,60m / floreira 0,35m x 4,48m x 4,90m
Descrição/Tema: Conjunto escultórico constituído por uma estátua de um soldado em bronze, numa posição de atirador, de baioneta em riste e animação pouco convincente, que assenta sobre um pedestal em pedra que se desenvolve em volumes de traça geométrica. Na base da escultura em bronze está gravado: Fundição A, Santos Gaya. No centro do pedestal sobressaem, em relevo, as armas da cidade de Aveiro. Como base do pedestal, ladeado numa estrutura em calcário, tem inscrito, a baixo-relevo, os nomes dos soldados do concelho, desaparecidos em combate durante os anos do conflito. Em torno existe uma floreira.
Historial: Acompanhando a tendência nacional de se erguerem monumentos de homenagem aos mortos da Grande Guerra, motivada pela passagem de mais um aniversário do Armistício, surge, cerca de 1927, a ideia da construção desta escultura. É então criada, em Aveiro, uma Comissão Administrativa responsável por contratar o escultor, escolher o espaço apropriado e angariar os fundos necessários à sua prossecução. A obra seria executada por José Sousa Caldas, sugerindo-se, numa primeira fase, que viesse a ser colocada na Praça Marquês de Pombal, junto ao Governo Civil. Contudo, considerou-se, posteriormente, que o lugar mais indicado seria a principal artéria da cidade, a atual Avenida Dr. Lourenço Peixinho, na época ainda designada por Avenida Central. Aprovado o projeto desde 1932, o monumento só viria a ser inaugurado a 27 de Março de 1934, numa cerimónia presidida pelo Dr. Lourenço Simões Peixinho, então presidente da edilidade e grande impulsionador da obra.
Bibliografia: PEREIRA, José Fernandes, Dicionário de Escultura Portuguesa, Lisboa, 2005
Fotógrafo: José Menezes
Ano Registo Fotográfico: 2005