Animais do Museu da Ciência restaurados pelo Gabinete de Conservação e Restauro

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O Gabinete de Conservação e Restauro da Direção Regional de Cultura do Centro encontra-se a realizar trabalhos de conservação e restauro em cinco animais taxidermizados[1] pertencentes à coleção zoológica do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra.

Além de um crocodilo do Nilo, está a ser intervencionada uma cobra pitão, um manatim, um lagostim e a pele de um arminho. Todos os exemplares são dos finais do século XIX, com exceção do manatim que reporta aos finais do século XVIII. Este mamífero aquático, também conhecido por peixe-boi, foi recolhido pelo coletor Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira na missão “Viagens filosóficas” onde, além de espécies zoológicas, recolheu espécies mineralógicas e antropológicas.

Estes animais têm o duplo papel no estudo das ciências, por um lado são espécies em via de extinção, por outro, atendendo a que fazem parte de um museu universitário, numa componente didática, apresentam-se como modelos da sua espécie a ser estudados pelos alunos da universidade.

A intervenção nos espécimes pela equipa de conservação e restauro da DRCC incide, essencialmente, na limpeza mecânica para remoção de sujidades superficiais, em alguns dos casos é necessária a limpeza química e por fim, na consolidação e colagem em algumas das peles que se encontram danificadas.

 

[1] A taxidermia representa um papel importante na conservação. Quando bem executada, oferece uma oportunidade de apreciar de perto a natureza morta de criaturas que talvez nunca encontremos. In nationalgeographic.pt

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Publicação: 03-03-2022

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